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Com a palavra a ciência

Meditar ou relaxar com o gongo: Entrevista com Renato Moura

O médico Richard Gerber publicou em 1988, um livro que na época não chamou tanto atenção  assim como agora, 36 anos mais tarde. Seu livro se chama Vibrational Medicine, ou Medicina  Vibracional. Para escrevê-lo, ele se dedicou a pesquisar inúmeros modelos científicos que utilizavam  a energia para a cura o que, segundo ele, explicaria o sucesso de terapias como acupuntura e  homeopatia. A importância e o uso da energia eletromagnética como auxiliar é insuperável como  recurso de diagnósticos por imagem, a exemplo da ressonância magnética e da tomografia.  Entretanto, por que tenhamos avançado na ciência médica, ainda engatinhamos quanto ao uso  dessa mesma energia para tratar adoecimentos. A despeito disso, um número cada vez maior de  pessoas vem buscando formas terapêuticas que utilizam os recursos da vibração e energia como  coadjuvante em tratamentos e prevenção de adoecimentos. Esse é o caso do gongo e sobre isso  vamos conversar com o terapeuta do gongo, Renato Moura. 

O GONGO TERAPÊUTICO  

O Renato é professor de yoga e meditação, e através dele ele chegou no gongo. Com formação e  especialização na tradição do gongo terapêutico e Sound Healing, ele tem muito para compartilhar.  

O seu trabalho com o gongo tem marcado sua vida, que tem sido caminhar em direção ao outro,  cultivando compaixão, empatia e utilizando essas ferramentas de cura e transformação. Nossa  conversa pode ser ouvida tanto no Podcast Desfragmento e no meu canal do YouTube, tenho  certeza que vai valer a pena ouví-lo.  

Voltando ao trabalho do Dr Gerber, na década de 1980 ele descreve assim o mecanismo da energia  nas disciplinas médicas: 

“A abordagem vibracional, especialmente a abordagem da medicina energética sutil, funciona  injetando frequências seletivas de energia no corpo que incentivam os próprios sistemas de autocura  do corpo a realizarem o trabalho. Algumas das abordagens mais elegantes no futuro para alguns  tratamentos de doenças podem envolver o uso de frequências seletivas na medicina energética ou  até mesmo o uso de campos eletromagnéticos.”  

Entretanto, essa modalidade médica não prosperou e mais uma vez o próprio Dr Gerber já apontava  para o que seria o maior obstáculo para sua consolidação enquanto recurso terapêutico baseado em  evidências cientificas – “É verdade que existe um viés não declarado tanto na comunidade médica  quanto na comunidade de pesquisa. Muitas pessoas que se aproximaram de diversas sociedades de  pesquisa e fundações em busca de recursos para estudar a modalidade de medicina energética  enfrentaram dificuldades. Como essa terapia não é farmacológica e não está orientada para  medicamentos, é quase impossível obter financiamento. Essa situação reflete uma resistência mais  ampla em aceitar abordagens alternativas ou complementares que não se alinham com os métodos  tradicionais de tratamento, frequentemente baseados em medicamentos.  

Na conversa com o Renato, falamos das várias modalidades sonoras, as diversas frequências que o  gongo permite, e também o efeito de ressonância que ele produz no ambiente e pessoas. Segundo  sua experiência, cada vez mais esse recurso terapêutico está sendo buscado por diversas pessoas.  

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